Não sei por qual motivo

fui te buscar pra me ensinar,

queria um mestre cearense

alguém que eu pudesse imitar…

Você já esteve em minha casa,

Nos meus tempos de criança,

foi professor de literatura infantil da minha mãe,

talvez seja esse o motivo, guardei o seu nome na lembrança…

Já se passaram muitos anos,

eu jornalista me tornei,

sempre gostei de contar histórias, na leitura me joguei

Monteiro não é o meu preferido,

gosto de Machado, de Quintana

não preservei o meu gosto de ler o mundo nos versos infantis!

Mas sabe, à noite,

ao dormir finjo ser poeta,

quero ser como você e para crianças escrever

então acordo de madrugada e faço rimas, crio músicas,

repito, repito, e a poesia vem,

para um dia quem sabe você ler

os versos são inocentes e singelos

assim como a infância deve ser.

Hoje você permanece em minha casa

E para meus filhos te apresentei,

é a forma lúdica de cultivar o que é bom

e, quando adultos eles forem, a leitura permaneça

para os meus netos e bisnetos, e assim a magia da poesia permaneça.

Márcia Rios – Jornalista
mriosmartins@gmail.com

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