Foto: Divulgação / Assessoria
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Diretor do Museu do Apartheid visita o centro de arte e cultura nesta sexta-feira (13), para organização da montagem da mostra “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”, entre de junho e julho, no Museu da Cultura Cearense. A abertura da exposição, fruto de parceria entre o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Brasil África, celebrará o centenário do líder sul-africano.

Nesta sexta-feira (13), às 9h, Christopher Till, fundador e diretor do Museu do Apartheid, visitará o Museu da Cultura Cearense, no Dragão do Mar, para acertar os detalhes da montagem da exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”, mostra ainda inédita no Brasil, que reunirá fotos e vídeos que contam a trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário, em julho. A vinda da exposição é fruto de parceria entre o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o Brasil. Também visitarão o espaço Abena Busia, embaixadora de Gana no Brasil e membro do Conselho Consultivo do IBRAF para a exposição, e João Bosco Monte, presidente do IBRAF.

Fortaleza será a primeira cidade brasileira a receber a mostra que, numa temporada de cinco meses, também passará por Brasília e Salvador. ​ Já passou por França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e foi vista por mais de um milhão e 100 mil pessoas.

Concebida pelo Museu do Apartheid de Joanesburgo, África do Sul, em 2008, “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” traça o percurso da vida de Mandela desde o início do ativismo contra Apartheid, regime racista do governo sul-africano que negava à população negra direitos civis, sociais e econômicos.

Dividida em seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, a mostra traz detalhes sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994. Entre os destaques da exposição, está uma réplica da cela da Ilha de Robben, cubículo com apenas 5m², onde o líder sul-africano ficou 18 anos preso.

Sobre o Diretor do Museu do Apartheid

Christopher Till nasceu em 1952, na África do Sul. É graduado em Fine Arts pela Rhodes University. Trabalhou como curador da Zimbabwe National Gallery, foi diretor da Art Gallery em Joanesburgo e ocupou o cargo de Diretor Cultural da capital sul-africana, em 1991, sendo o responsável pela implantação dos primeiros programas específicos para a promoção da cultura na cidade. Fundou o Apartheid Museum em 2001, onde desempenha funções de Diretor e Curador.

Sobre a Embaixadora de Gana

Abena Busia nasceu em Gana. É Doutora em Filosofia pela University of Oxford, especialista em relações raciais e estudos da diáspora africana. É escritora, formada em Literatura Inglesa, e leciona no Departamento de Estudos de Gênero e da Mulher da Rodges University. Faz parte do Comitê Organizador da Exposição Mandela: de Prisioneiro a Presidente no Brasil. Ocupa o cargo de Embaixadora de Gana no Brasil desde 2017.

Sobre o Presidente do IBRAF

João Bosco Monte é Pós-Doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e Doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará. É professor da Universidade de Fortaleza, membro do Center for African, Latin American and Caribbean Studies (CALACS) e atua como consultor para diversas instituições internacionais. Fundou o Instituto Brasil África em 2012.

Serviço

Visita Christopher Till ao Centro Dragão do Mar
13 de abril, 9h, no Museu da Cultura Cearense
Exposição Mandela: de Prisioneiro a Presidente em Fortaleza 4 de junho a 28 de julho
Museu da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

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